Entre salas de aulas, redes sociais e ruas
as práticas docentes desde e pela educação sexual integral na Argentina
Palavras-chave:
Feminismos, Educação sexual., EscolarizaçãoResumo
Os modelos dominantes que abordavam a educação sexual no sistema escolar têm sustentado uma perspectiva biológica e normalizadora baseada no binarismo sexo/gênero e de ordem moralizante. Por volta de 2006, foi aprovada a lei nacional de Educação Sexual Integral (ESI), introduzindo uma nova abordagem de gênero e sexualidade desde a educação infantil até a formação de professores, dando origem a propostas de ensino e outras formas de questionar os saberes de referência do currículo escolar e das práticas docentes. Docentes e estudantes se organizaram em movimentos que, através de intervenções públicas e da divulgação de conteúdos e atividades na web e nas redes sociais, divulgam propostas de ensino referenciadas na ESI, abrindo espaços de visibilidade e denúncia de práticas sexistas e racistas, mas, sobretudo, articulando a participação ativa na esfera pública. À medida que se aprofundaram os laços entre organizações de mulheres, feministas e educadoras, vários grupos familiares que a referem como “ideologia de gênero” e interpretam o trabalho das professoras e dos professores como “doutrinação” também se consolidaram. É apresentada uma análise das práticas político-pedagógicas das organizações de ensino no período pós-pandemia a partir de análise documental de sites e redes sociais como Instagram e X.
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